Letra: joão sampaio
me pediram uma milonga
com o timbre da fronteira
que tivesse bufo de potro
e rincho de égua caborteira
voz de caliandra pampeana
e alma de note tangueira
voz de caliandra pampeana
e alma de note tangueira
cada vez que milongueio
acendo uma luz no caminho
quando eu abro o peito, parceiro
se calam os passarinhos
pois o meu canto fronteiro
guarda quenturas de ninho
pois o meu canto fronteiro
guarda quenturas de ninho
canto a mi hermano argentino
e a mi parcero uruguayo
traigo el silvido del viento
em mi garganta de gallo
vivo en un rancho en la frontera
haciendo patria a caballo
vivo en un rancho en la frontera
haciendo patria a caballo
haciendo patria a caballo
vivo en un rancho en la frontera
saltam xispaços da alma
quando evoco o pai supremo
eu nasci lá na fronteira
e esse é o jeito que nós temos
pois deus botou fora a forma
no dia em que nós nascemos
pois deus botou fora a forma
no dia em que nós nascemos
por isso, minha milonga
tem o timbre da fronteira
para escutar o que eu canto
chegam parar as cachoeiras
o sol no céu, faz continência
e tremulam três bandeiras
o sol no céu, faz continência
e tremulam três bandeiras
canto a mi hermano argentino
e a mi parcero uruguayo
traigo el silvido del viento
em mi garganta de gallo
vivo allá en la frontera
haciendo patria a caballo
vivo allá en la frontera
haciendo patria a caballo
haciendo patria a caballo
vivo allá en la frontera