Eu trago ainda dentro do peito guardado
Os velhos tempos passados da carreta que findou
Pobre carreta no cantinho abandonada
Toda velha enferrujada que o carreteiro deixou
Pobre carreta no cantinho abandonada
Toda velha enferrujada que o carreteiro deixou
Oh larara
Eu não gosto de lembrar
Da carreteada que nunca mais vão voltar
Que vida triste a do carreteiro coitado
Num cantar entusiasmado
Vai falando com a boiada
Segue o caminho carreteiro com paciência
"Alembrando" da querência que ficou abandonada
E o cusco amigo que eu trago no pensamento
Acompanha o sofrimento e a saudade do rincão
E a gauchinha que me dava alegria
Só deixou melancolia dentro do meu coração