Eu nasci lá no Rio Grande do Sul deste meu país
Gauderiando pelos pagos na terra plantei raiz
Êta saudade danada do povo que lá deixei
Do meu pai e minha mãe e da mulher que eu amei
Ei, vento minuano
Cansei de viver vagando quero ouvir o teu cantar
Ei, vento mensageiro
Negrinho do pastoreio, prenda minha vou voltar
Os campos da minha terra parecem um lençol dourado
O trigo todo plantado ondulando pelos pampas
Quero-quero na coxilha cantando ao entardecer
Parece que está chorando saudade de um bem querer
A distância nos separa meu doce pago querido
Mas não estou esquecido do gosto do chimarrão
E a minha china por certo também não me esqueceu
Tão logo permita deus vou voltar pro meu rincão
Vila, distrito.
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Leves ondulações topográficas no terreno.
Lugar em que se nasce, de origem
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).