Por Rasga diabo e malino, a voz do pago me chama 2x
Fui benzido na proclama que fumo e canha renova
Rezo a cartilha da cova pra quem conhece esse santo
Pulso sovado a macete pra não largá o ferro branco
Por malo sei o motivo de não ter sombra nem dono 2x
Sou rei nesse xucro trono, onde a adaga é a rainha
Onde a canha é a madrinha bendizendo a sorte ingrata
De fazer carne barata com ferro bom sem bainha
Rasga diabo malabruja vou seguindo ao largo tranco
De peito e alma brazina, riscada de ferro branco
Floreio resvaloso, sou cerne empunhando aço
Aparando a vida bruta com o pala envolto no braço 2x
Rasga diabo sem costeio de quando em vez uma lida 2x
As desbocada da vida, num arrabalde qualquer
Que peleia por mulher é repertório pra homem
E pra um malino de nome farra melhor não se quer
Por malino e rasga diabo, todo o pago me conhece 2x
Pra quem quiser rezo a prece, do meu facão caroneiro
Não respeito caborteiro nem alcunha façanhuda
E de um revés faço a muda pro mazajá dos matrero
Rasga diabo malabruja vou seguindo ao largo tranco
De peito e alma brazina, riscada de ferro branco
Floreio resvaloso, sou cerne empunhando aço
Aparando a vida bruta com o pala envolto no braço 2x
Lugar em que se nasce, de origem
Selvagem.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Contenda, disputa, combate, luta, batalha.
Animal manhoso e infiel, velhaco.