(duca duarte/Érlon péricles)
campeira a trança do meu doze braças que eu mesmo trancei
campeira uma recorrida num fundo de campo num pingo de lei
campeira a espora, roseta prateada, firmando o garrão
campeira a indiada gaúcha de campo e mangueira que aguenta o tirão
campeira lida de campo desperta ao cantar do galo
vamo´ atracando o cavalo de rédeas firme´ na mão
campeira lida de campo, costume aqui do meu pago
campeira é a alma que trago ao desencilhar no galpão
campeira a velha cambona encostada nas brasas do fogo de chão
campeira, minha botoneira que vai se espichando e amadrinha o violão
campeira a graxa que pinga do quarto de ovelha no pé do tição
campeira saudade que eu trago daquela morena que é flor do rincão
campeira lida de campo desperta ao cantar do galo...