Ronca o bugio de Lagoa Vacaria e serra abaixo
Mas esse veio da fronteira com chapéu de barbicacho
De bombacha e alpargata e gaiteiro de oito baixo Bis
(Se te pego bugio eu te toso
Te tosando te tiro o cartaz
E te largo de cola erguida
E a cachorrada de atrás)
O bugio, bicho atrevido se chegou com manha de sancho
Com olhar de sorro manso e as garras de iguais a carancho
Se escondeu da cachorrada e foi bater lá no meu rancho
O bugio fez reviria no meu galpão de campanha
Desde o varal de morcilha ao velho tacho de banha
Se empanturrou com meu charque e se afogou na minha canha
E depois se foi a la cria satisfeito e batendo no bucho
E gritando se alguém achou ruim pode vim que eu aguento o repuxo
E quem visse via o capeta disfarçado de gaúcho
Guariba, primata sul-americano.
Grande quantidade de vacas
Calça-larga abotoada na canela do gaúcho
Calçado de lona com solado de sisal.
Cachorro selvagem do banhado.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Carne salgada e seca ao sol.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.