Boleia a perna patrício se aprochega pro galpão
Deixa amar o teu pingo no quincha do porão
Vamos tomar um amargo ao pé do fogo de chão.
Essa tal hospitalidade no meu rancho sempre tem
Cara alegre, água fresca nunca fez mal a ninguém
Herança que eu repasso pra gauchada que vem
Vamos proseando parceiro enquanto assa a picanha
Corto um naco deste fumo e bebo um trago desta canha.
Taureando talvez por sorte ser um dos conservadores
Levar por diante valores, costumes, honra e grandeza
Tarefa que recebi da nossa mãe natureza
Ser gaucho é uma benção, ser buenacho é obrigação
Quando recebo visita já vou chegando os tição
É o calor que alma habita é a chama da tradição.
Afetivo de cavalo de estimação.
Cobertura com santa-fé, macega ou folhas de palmeiras.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Pedaço (de fumo em corda ou de carne).
Muito bom.