Fui convidado pra um baile lá pras bandas de santiago
Peguei entrada e entrei e mandei botar um trago –
Tomei e fiquei bombeando lá no meio do salão
E a gauchada dançando na base do vanerão.
Surgiu um baita de um velho com dois metros de altura
Mandou que tocasse um tango e marcou vinte e uma figura.
Que baita velho, que velho enfezado
Como dança esse velho, que velho danado;
Que baita velho, que velho enfezado
Como dança esse velho, que velho danado;
E atirava os quartos pra tudo que é lado.
O mestre sala gritou: - uma marca pros casados
O velho tirou uma velha já saiu meio oitavado –
Que estava do lado de fora foi entrando sem pagar,
E todo mundo assistia o baita velho dançar.
Dançava, pulava e gritava, batendo com os pés no chão,
Quem não dança que saia da frente, lá vai bota cuidado o garrão.
As quatro da madrugada que o baile foi terminado
O velho encilhou o pingo em seguida foi montando;
Agradeceu todo mundo, velhas, moças e rapaz,
Fez o zaino empinar nas duas patas de traz.
Saiu batendo na marca de volta pro seu rincão,
E o povo todo em couro ia cantando esse refrão:
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Afetivo de cavalo de estimação.
Vila, distrito.