Boleia a perna amigo velho e te aprochegue
Amarre o pingo que o churrasco tá na brasa
Passe pra diante, puxe o cepo e vá sentando
Pois no meu rancho não precisa oh de casa
Golpeie um trago e tire a poeira da garganta
Enquanto encilho o meu verde chimarrão
Tua presença neste rancho companheiro
Faz corcovear de alegria o coração
Nossa amizade é crioula dos galpões
E campereadas no potreiro desta vida
Tua presença neste rancho hoje é festa
E minha família te agradece comovida
E essa visita de gaúcho que me fazes
Leva pra longe uma tropa de saudade
Tem o calor do guarda fogo galponeiro
E aquece ainda mais a nosso amizade
E no teclado desta gaita te saúdo
E canto a ti esse verso bem campeiro
E essa emoção que toma conta do meu peito
Já faz vibrar a minha alma de gaiteiro
E este chote que te canto alegremente
E que o faço em tua homenagem
E um presente que te passo, amigo velho
Pra registrar por aqui tua passagem
Afetivo de cavalo de estimação.
Comida preferida do gaúcho.
Pequena tora (preparada ou não), que serve de banco nos galpões-de-fogo.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Pequena invernada onde pastam potros, situado nas imediações de uma Fazenda ou Estância.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Coletivo de militares e de bovinos.