(letra: Edilberto Teixeira | música: Ênio Medeiros)
O crioulo é um cavalo forte
Versátil, guapo e brioso
Com o vento fica sestroso
Arisco e passarinheiro
E abrindo estrada nos pasto´
O retumbar de seus cascos
Parece um bombo leguero
Cavalo feito a pincel
Sua resistência é um modelo
Pra o peão changuear pelo a pelo
Por muitos dias de tropa
Pra apartar boi no rodeio
Entre a dois, fechando ao meio
Lustrando o bico da bota
De raça feita pro homem
O crioulo é dócil, é bravo
É amigo sem ser escravo
Sua mansidão é normal
É um cavalo inteligente
Parece falar com a gente
Quando se entrega ao buçal
Quando livre, escramuça
Com as crinas soltas ao vento
É um equestre monumento
Que vem ponteando a tropilha
Deixando o peão comovido
Com o seu galope esculpido
No pedestal da coxilha
Sua origem se confunde
Com as raias do continente
Quando um tropel de valentes
Levou fronteira por diante
E cada pátria que nascia
Moldava sua geografia
Com seu destino imigrante
Nas batalhas e conquistas
Foi principal instrumento
E a força do pensamento
Da gauchada paisana
Desde a viagem de colombo
Ele carrega no lombo
Toda a história americana
Cavalo das américas...
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.
Vivente forte e destemido.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Separar.
Tipo de andadura de velocidade média (nem rápida e nem ligeira = moderada) dos eguariços.