Eu desde guri gostei de um surungo
Só pra ver o fungo da velha cordeona
Fico abagualado quando danço um xote
Cheirando o cogote de uma querendona
Dou um grito na sala animo a bailanta
E poeira levanta quase nem se vê
Num canto o candeeiro quase se apagando
E a gaita chorando num bom chamamé.
Gaitita que espicha se encolhe e se dobra
Faz uma manobra num som bem campeiro
Gaitita baguala com este teu choro
Arrumo namoro pra muitos gaiteiros.
Termina o surungo eu volto pro rancho
Trazendo no poncho cheiro de avon
E no pensamento a linda pinguancha
E algumas manchas de ruge e batom
São restos de baile que eu sempre carrego
Mas nunca me entrego por que sou um taita
Não me arrependo do sono perdido
Pois trago no ouvido o som de uma gaita.
menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)
Semelhante a bagual
Nuca.
Baile de baixa categoria.
Pilcha, espécie de capa sem abertura e de gola redonda que abriga do frio.