Saio sorridente folgado nos pilas
Me vou lá pra vila ver minha paixão
Meu baio gateado bem do tipo encilhado
Trotei “a lo” largo, sabe a direção.
Minh’alma campeira de fato teatina
Sempre riograndina forjada a gaitaço
Se escuta a floreio da gaita baileira
Fica farrancheira campeando o compasso.
Assim é o jeito de quem campeiro, de quem é da lida
Leva a vida num sorriso sem olhar pra trás
No lombo do pingo parceiro
Nos olhos trigueiros da mulher querida
Vê que a vida é um lindo sonho pra sonhar.
Afetivo de cavalo de estimação.