(Letra: Luiz Duarte/Claudio Duzac | Música: Lincon Ramos)
A venda ainda é palanque no mesmo lugar de um dia
O velho Pedro é atendente e o sorriso é garantia
Me lembro quando piá, de vez em quando comprava
No bicho jogava a sorte pra ver se a vida mudava
Os tempos hoje são outros, mas o Pedro não percebe
Pois o bolicho é o mesmo e a mesma canha se bebe
A marca deste comércio é respeito e honestidade
As mágoas ficam de fora e dentro é só amizade
O bolicho é referência pras crias do lugarejo
No meu sagrado ritual, me benzo no gargarejo
Os tempos hoje são outros, mas o Pedro não percebe
Pois o bolicho é o mesmo e a mesma canha se bebe