(Letra: Luiz Duarte/Claudio Duzac | Música: Gerson Mattos/Nelson Rosa)
Quando abro a porteira a saudade vem alçada
No tentos das lembranças, nos anos de tropeadas
Eu montava um flor de casco dando buenas prum céu aberto
Com rumos de changueador, o Senhor sempre por perto
A porteira se fechou, me tranquei junto com ela
Sobra o sonho de tropeiro que nunca vai ter tramela
Já não saio campo afora, nem ouço o mugir do gado
Mas relembro as campereadas no lombo do meu gateado
Pro tempo sou sinuelo, pra saudade sou culatra
Meu aperos são alertas como um cincerro de lata
A porteira se fechou, me tranquei junto com ela
Sobra o sonho de tropeiro que nunca vai ter tramela