Sou viciado na sina de ser gaudério e gosto de coisa boa que avida tem pra dar
Jogo de truco, domingueira e carreirada, chinas faceuras, issonão pode faltar
Numa bailanta ou num rodeio eu me judio, com uma cervejada façomeu dia espichar
Dessas medonhas que eu conheço jeito e manha, e todas elas eufaço se apaixonar
Refrão
É assim que eu sou
Não sou perfeito
É assim que eu sou
Elas me querem desse jeito
Papo furado e cochicho das faladeiras, não bota freio nemassusta este bagual
Rabo de saia, bebedeira e boemia, não largo o osso e por favornão leve a mal
Sou bagaceira e mais liso que sabonete, se marco a hora eu nuncasou pontual
Elas perguntamÉ parente dos madeira?, porque me acham um baitacara-de-pau
Repete o refrão
Sou olho vivo, não meto a mão em cumbuca, pra chinaredo eu nãosou de me michar
Dou uma tenteada e proseio ao pé do ouvido, beijo na nuca, eufaço se amansar
Se arrepia e vira os zóio de faceira, me chama de amor e pedepra eu não parar
Eu vou tenteando a cabecinha da mulita até amolecer e os zóiose revirar
Repete o refrão
Destino, sorte.
Vivente aventureiro que chegou na Pampa, vindo do Brasil-central; não tinha profissão definida, nem morada certa e não se amarrava ao coração de uma só mulher
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
bordel; onde fica o chinaredo