Lá no rincão onde moro no dia que tem sorongo
Vou sacudir o mondongo num contraponto de gaita
Se não me tenho por taita tão pouco sou mocorongo
Me faço de burro tongo pra chulear as sirigaitas
As pilchas são as de sempre meu lenço cor de pitanga
Lavo o orgulho na sanga e a saudade na água benta
Pra macho que não aguenta quatro pulos de matungo
Aconselho a não ir fundo porque a canha não sustenta
Sou meio duro de queixo mas quem não sabe não nota
Judio a sola da bota pisoteando na vaneira
Se me incendeio na poeira aparto meio no rumo
Não arranjo nem pro fumo mas dou golpe a noite inteira
Lugar isolado em fundo de campo.
Vivente valentão, destemido e guapo.
Peças da indumentária (vestimenta) gaúcha de homem ou de mulher.
Pequeno córrego, bossoroca.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Tem dois sentidos: impulso brusco ou negócio fraudulento de alarife.