Surgiu um comentário pelas ruas da cidade
Que o Gaúcho da Fronteira andava mal barbaridade
Que foi hospitalizado até com certa gravidade
Com cuca cheia de grilo e comendo muito pouco
E que andava meio louco de tanto pensar naquilo.
Sou um eterno apaixonado
Ninguém tem nada com isso
De tanto pensar naquilo
Ainda morro disso,
Ainda morro disso,
Ainda morro disso.
E o doutor me receitou vitamina e homeopatia
Fiquei hospitalizado, três, ou quatro, cinco dias,
Tomando chazinho preto com bolachinha Maria
De remédio, meio quilo e da vida não te queixa
Que de vereda tu deixa de tanto pensar naquilo.
Quando estava internado me deu mais complicação
Quarenta graus de febre, vinte e picos de pressão
Como pulga de tapera, desinquieta o coração
Fugindo do meu estilo que sou um pobre vivente
E agitando minha mente de tanto pensar naquilo.
E hoje voltei a cantar e tô bueno barbaridade
Aqui deixo esse recado pra velhice e mocidade
Não se entregue pra essa doença que chama de saudade
Fique bem calmo e tranqüilo, os problemas dispareça
Tire ela da cabeça e nunca mais pense naquilo.
Indivíduo, criatura, pessoa.
Bom.
Barbarismo; interjeição que exprime espanto, admiração.