Se ha duas coisas que o gaucho não concorda
Ficar a ponto de botar fogo nas casas
E o cavalo inventar de dar as ordens
E a china velha de repente criar asas
Porque o gaucho é amigo do cavalo
E desde cedo doma o potro e o ensina
E quando volta para o rancho traz regalos
Pois se costume cuidar bem da sua china
(e é por isso que o gaucho não se furta
Desses cuidados na convivivia da campeira
Quem traz o pingo e a mulher de regalas as curtas
Vai ter cavalo e um amor pra vida inteira)
Pois o gaucho cuida bem do seu cavalo
E nao descuida do animal no dia a dia
Mesmo na lida nunca deixa de cuidado
Pois um gaucho sem cavalo é boia fria
E os que dizem que o gaucho por machismo
Cuida o cavalo e descuida a sua amada
Mas mentira qualquer china sabe disso
Pois um gaucho sem mulher nao vale nada
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Adestramento.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Afetivo de cavalo de estimação.