Pra mim que passei a infância
Parando em galpão de estância na brava lida de peão –
De vez em quando sozinho
Sonhava em ter um ranchinho, ser eu mesmo meu patrão.
Falquejei planos infindos
E feito sonho mais lindo ergui o meu rancho então,
Pra nunca virar tapera
Por que jamais este cuera vai deixar essa rincão.
Rancho pequeno, que eu esmo fiz
Sonhei em ter um ranchinho
Nem que fosse pequenino
E hoje tenho um ranchinho pra nele sonhar feliz!
O que vale uma mansão
Cercada de pretensão e cheia de falsidade
Meu rancho é bem pequeninho
Mais não falta um lugarzinho pra paz e felicidade.
Neste rancho de gaúcho
Não tem espaço pra luxo, muito menos pra vaidade
Mais neste meu velho abrigo
Sempre há lugar pros amigos e muita hospitalidade.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Habitação abandonada e deserta.
Individuo rústico e forte.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.