Relincho de potros e berro de gado
São velhos legados que estância me deu
A aurora surgiu e o galo cantando
Vem anunciando que o dia nasceu.
É dia de lida de campo e mangueira
Esta lida campeira enobrece o peão
Ronca a cuia de mate e um tilintar de esporas
É trilha sonora do velho galpão.
Esta á a vida de campo que eu preservo e vivo
No meu pago nativo que é a minha querência
Onde preservo a essência no meu cerne e raiz.
Pra aplicar na vivencia e assim vivo feliz.
Vida de campo e a mais pura beleza
Desta natureza que no pago se expande
É prosa de galpão, uma roda de mate
E é um churrasco gordo a tradição do rio grande.
Depois da sesteada os reparos de cerca
Pra que não se perca uma rês pro outro lado
Estico o arame é com bom grampo eu travo
Não tem touro bravo ou boi ventena arranque
Caiu a tardinha eu encero a lida
Rotina da vida, cada dia um combate
Me largo pro rancho num trote ligeiro
Pra cevar faceiro com prenda um bom mate.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Cabaça para chimarrear (ou matear); em guarany caiguá.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Lugar em que se nasce, de origem
Comida preferida do gaúcho.
Breve dormida para descanso após o almoço.
Animal vacum.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Andadura moderada dos eguariços.
alegre, contente
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.