Já não suporto mais a vida na cidade
Eu voltar pra querência onde nasci
Quero rever minha mãe e meus irmãos
E minha china que ainda não esqueci.
Quero de novo junto com a gauchada
Parar rodeio na fazenda do meu pai
Quero montar em meu cavalo parilheiro
Correr carreira na cancha de Nonoai.
Os meus irmãos com certeza estão crescidos
E minha china decerto já está casada
E os meus pais já estão de cabelos brancos
Porque a saudade já tem muito lhes judiado.
Meu violão que deixei como presente
Para meus fãs nas noites enluaradas
De madrugada quando voltava dos baile
Alegremente cantando pelas estradas.
Estou voltando pra querência onde nasci
Porque não pude mais viver lá na cidade
Eu quero estar junto com meus companheiros
Cá no interior onde não há falsidade.
No meu regresso todos ficaram alegres,
Minha chegada muita gente festejou
Um bom churrasco e uma festa de galpão
E foi assim que a gauchada me esperou.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Estabelecimento rural com uma área entre 10 e 50 quadras de sesmaria de campo (ou 871 até 4.356 hectares), dividida em invernadas (cria, bois, vacas de invernar, etc.).
Tem dois sentidos: andadura veloz dos eguariços e também pode ser competição de animais montados por jóqueis.
Comida preferida do gaúcho.