Numa desta derrepente boleio a anca pra traz
Rumo ao pago das missões que mas gaúcho me faz
Para ficar nem que seja de peão ou cataz
Sentindo o cheiro do pasto que o vento minuano me traz
Meus patricios neste canto talves alguem não entenda
Mas conheci no Rio Grande muito peão e muita prenda
Quem tropilhou na legenda da bolhadeira e do laço
Esta é a homenagem que faço ao capataz de fazenda
O meu taita é capataz proque pra ele é uma gloria
Tronco de cerne da estória sem infeites nem arranjos
O velho Pedro dos Anjos das barrancas do Uruguai
Que tastaveia e não cai porque nasceu a cavalo
E o gaúcho de quem falo é o xirú velho meu pai.