Não, não me implore essas juras eternas
Que eu não sei até quando amarei
Teus cabelos, tua boca, tuas pernas
Não, não me pede uma coisa que é incerta
Que eu não sei até quando serei
Teu amigo, teu amante, tua oferta
Não, nunca despe essa dor da incerteza
Não esquece de virar a mesa
Quando achares que chegou a hora
Não, eu não quero ser muito feliz
Como em muitos invernos eu quis
Amanhã eu talvez vá embora