A galopito no meu pingo alazão
Fui dançar num bailezito pras bandas do boqueirão
Entrei na sala já senti um arrepio
Tava formado o bugio no bailinho de lampião.
Lá pelas tantas o tio pena foi a fala
Tá chegando na bailanta os três touros da mulada;
Era o rico, o eri e o nego assis
Chegaram pedindo bis e se enfiaram na manda.
Mas que bagunça minha gente, que bagunça;
A mulherada tava solta com o fogo no pavio.
E a peonada de revolver na cintura
Arrastando a ferradura no compasso do bugio.
A doralicia com o taquara no namoro
Chegava tremer o foro dos abraços e a paixão;
E o nego clóvis se enturmou com o nego adão
Deram um tapa no gaiteiro e um tiro no lampião.
E a mulherada fez aquela gritaria
E o joão taita na folia com breno e o bastião
Compadre celso e o delfino e dilson
E a turma do deixa disso acalmando a confusão.
No outro dia foi aquele falatório
Quase que vira um velório o bailinho do boqueirão
Surram o jorge, o benicio e o ivanor
Atropelaram do alaor e sufocaram o gastão.
E a mulherada deu quatro moças roubadas
Três maridos sem mulher foi o que se ouviu falar
O natalício, o adenor e neri
Quase morriam de rir rasgaram a gaita do adelar.
Afetivo de cavalo de estimação.
Guariba, primata sul-americano.
O osso do jogo-do-osso.
Vivente valentão, destemido e guapo.