Eu encilhei o meu cavalo parilheiro
E fui saindo lá pras bandas do rincão
Alegrezito num trotezito chasqueiro
Procurando algum fandango de galpão
Lá pelas tantas vi um toque de cordeona
Já percebi que era cordeona de botão
Taquei espora no meu pingo e fui chegando
De vereda fui entrando pra dançar o vaneirão
E dê-lhe toque, dê-lhe gaita e dê-lhe grito
E dê-lhe bota nesta vanera largada
E dê-lhe toque, dê-lhe gaita e dê-lhe grito
Dê-lhe garra buena e casco, dê-lhe pata gauchada (2x)
Lá pelas tantas já comecei de namoro
Com uma prenda bonita e muito mimada
Falei pra ela - gostei muito de você
Ela me disse que já tava apaixonada
Convidei ela para ir junto comigo
Não tenha medo que eu topo qualquer parada
Me respondeu com um sorriso tão perfeito
Me leva de qualquer jeito quero ser a tua amada
E dê-lhe toque, dê-lhe gaita e dê-lhe grito
E dê-lhe bota nesta vanera largada
E dê-lhe toque, dê-lhe gaita e dê-lhe grito
Dê-lhe garra buena e casco, dê-lhe pata gauchada (2x)
É desse jeito meu patrício brasileiro
Que se cultua as tradições do nosso pago
Tem carreirada, rodeios e tradições
Jpgp de osso, carne gorda e mate amargo
E quando chega algum gaúcho em nosso rancho
Já se convida para vir tomar um trago
Fim de semana no rodeio da fazenda
Nunca falta algum prenda para lhe fazer afago
E dê-lhe toque, dê-lhe gaita e dê-lhe grito
E dê-lhe bota nesta vanera largada
E dê-lhe toque, dê-lhe gaita e dê-lhe grito
Dê-lhe garra buena e casco, dê-lhe pata gauchada (2x)
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Afetivo de cavalo de estimação.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
O osso do jogo-do-osso.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Reunião para cuido, que se faz do gado.