Depois daquele rodeio, que pealei o boi Brasino,
Por ser um índio teatino me meti noutra façanha,
Já meio dentro das canha, com as ideias meio toso,
De um redomão perigoso resolvi tirar as manhas.
Era um pingo malacara o monarca do rodeio,
Lhe chamavam Tombo Feio, porque era feio seu tombo,
Não sou negro de quilombo, mas gosto muito da farra,
Já passei a mão nas garra e saltei de sepo pra o lombo.
Mas já no primeiro pulo andei pertito do céu,
Saiu voando o chapéu, mas não perdi minha estampa,
Tomei um trago da guampa enquanto eu paleteava,
A indiada toda gritava "viva o Crioulo dos Pampa!"
O malacara cansado ficou de rédea no chão,
Acabei com o redomão fiz um bonito papel,
Tomando pelo fiel de um chapéu preto tapeado,
Num trote bem entonado rumeei para São Gabriel.
Pessoa ou animal sem eira e nem beira, mal trapilho, que vive em extrema pobreza; este vocábulo vem dos padres monásticos que faziam voto de pobreza, castidade e obediência
Afetivo de cavalo de estimação.
Queda.
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.
Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.
Andadura moderada dos eguariços.
Soberbo, arrogante.