Quem nunca dançou numa bailanta do interior
Dessas d'um rancho de taipa e de capim
Sobre uma luz tremelunzente do candiero
Sentindo um cheiro de poeira e de jasmin
Quem é que nunca se chegou para um fandango
Que um pé que um leque e a alma os corvodoes
Ando de rédia e o pingo faz susdaço
Comendo a pé, atalhando nos crodoes
Se tem alguêm que não dançou nessas bailantas
Ou nunca viu um gaiteiro tipo bicho
Não conhece meu rio grande quando canta
E nem sabe o quanto vale um bom cambicho
Não conhece meu rio grande quando canta
E nem sabe o quanto vale um bom cambicho
Bailanta rude e expressão de telurismo
Em cada canto do pago sempre em flôr
Onde o rico e o pobre se aprochegam
Dando impressão que o mundo é só de amor
Eu lhes garanto que as vezes tenho gana
De libertar um grito preso na garganta
Chamando a todos pra que entrem no compaço
Fazendo desse mundo uma bailanta
Se tem alguêm que não dançou nessas bailantas
Ou nunca viu um gaiteiro tipo bicho
Não conhece meu rio grande quando canta
E nem sabe o quanto vale um bom cambicho
Não conhece meu rio grande quando canta
E nem sabe o quanto vale um bom cambicho
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Afetivo de cavalo de estimação.
Lugar em que se nasce, de origem