Vamos dançar a chamarrita
Que é dança galponeira
Que nasceu lá na Argentina
E se bandeou pela fronteira
Prima rica do bugio
Num compasso de vanera
(É dança que virou moda
Da moçada dançadeira)
Não tem prenda que resista
O compasso desta dança
Seja velho, seja moço
Dá-lhe casco e não se cansa
Se o gaiteiro é bom de fole
Se desdobra e se desmancha
E a gauchada se assanha
Gritando e pedindo cancha
Vamos dançar a chamarrita
Que é dança galponeira
Que nasceu lá na Argentina
E se bandeou pela fronteira
Prima rica do bugio
Num compasso de vanera
(É dança que virou moda
Da moçada dançadeira)
No balanço desta dança
Dois por um bem compassado
Não tem par que não se acerte
Nem prenda sem namorado
O salão fica pequeno
As chinocas mais bonitas
Abram alas minha gente
Pra dançar a chamarrita
Vamos dançar a chamarrita
Que é dança galponeira
Que nasceu lá na Argentina
E se bandeou pela fronteira
Prima rica do bugio
Num compasso de vanera
(É dança que virou moda
Da moçada dançadeira)
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.