Passei a semana toda procurando uma folguita
Adiantei todo o trabalho, usei a pilcha mais bonita
Porque pra lá da coxilha beirando o rio Uruguai
Vai ter Bailanta das buenas e o chinaredo todo vai.
Dessa vida nada levo o que eu posso vou fazer
Se tem vida depois dessa ninguém voltou pra dizer
E dê-lhe vanera, canha, chinaredo e china
Nem que a bota se arreganha, vou até clarear o dia.
De tanto andar solito ando perdendo o sossego
Quero despacha a carência campeando um aconchego
Quem sabe até me decida comprar argola pros dedos
Arrumar uma chinoca pra dividir meus segredos.
Hoje vou meter os peito pra ver se a coisa se ajeita
Se encontrar a china certa minha vida se indireita
Vou dar um bote de chegada para não perder a vaza
Se não fica na tenteada esse gaucho não casa.
Leves ondulações topográficas no terreno.
bordel; onde fica o chinaredo
bordel; onde fica o chinaredo
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Só e isolado.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).