O compadre e a comadre estão chegando
Se vieram sapateando para dançar a vaneira
A comadre esqueceu a dor do calo
E o compadre no embalo é um cavalo de carreira
O chinaredo enxerga até pela nuca
O cotovelo cutuca mas ninguém sai machucado
Coisa de louco aquele olhar de arapuca
Que tem a filha da cuca até de longe o mais agrado
(O que que há, o que é que tem
Tu gosta, ela gosta e eu gosto também
Um baile de rancho uma gaita chorona
Embala com a dona que chamo meu bem)
O tema é velho parece meio manjado
Mas pra mode do agrado lá se vai outra vaneira
O palavreado é chão batido e cordeona
É galpão é morenaça e etc eira poeira
Bato na marca pego a rima pelo rabo
Me convido a melodia pra casar com verso meu
Se acolheram e de novo é alegria
Outra vaneira, outra cria que no meu pago nasceu
bordel; onde fica o chinaredo
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Lugar em que se nasce, de origem