Esta lágrima insistente
Abre surros no meu rosto
Da salmora sinto gosto
E despacito compreendo
Que a própria alma escorrendo
Do fundo desta vertente
Vai levar junto vivente
Que vai aos poucos morrendo
Já me serviu de disfarce
Muitas vezes nos galpões
A fumaça dos tições
Para as mágoas que carrego
E se meus olhos esfrego
Não quis que ninguém me notasse
Pela umidade da face
Que pouco a pouco me entrego
Se há um resto de coragem
O corpo não obedece
O sol já não mais aquece
A carcaça dolorida
E se a mente convida
Para um último reponte
Reparo que o horizonte
Está mais longe que a vida
{repete}
A solidão garroteia
Quem só tem por companheira
A saudade caborteira
O cusco, o mate e o pito
E se prepara solito
Pra empeçar a cavalgadas
Rumo a última morada
Lá na estância do infinito
E se prepara solito
Pra empeçar a cavalgadas
Rumo a última morada
Lá na estância do infinito
Se há um resto de coragem
O corpo não obedece
O sol já não mais aquece
A carcaça dolorida
E se a mente convida
Para um último reponte
Reparo que o horizonte
Está mais longe que a vida
{repete}
Vagarosamente.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.