Rasto comprido se perdendo ao longe
Numa viagem de jamais voltar
Velha carreta que forjou minha vida
Numa saudade que me faz chorar
Nenario fosco que encantou meus olhos
/desci gritando com meus bois de canga
Talvez por isso eu aprendi cantar/
Rastros de sonho, traste esquecido
minha carreta juntas de bois
/imagem viva em minha mente
É uma cantiga a preservar nós dois/
Por quantas vezes carreteei meu sonho
Me transportando pra grande cidade
Sem perceber que o carreteiro pobre
Pode ser rico de felicidade
Velha carreta que canto minha história
Hoje é um adorno de enfeitar jardim
Eu só consigo carretear lembranças
Esta saudade que está viva em mim.
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.
Objeto de uso pessoal.