Porteira aberta
Pra os cavalos que vão indo
Para outros pagos distantes do meu rincão
São horas largas para um campeiro teatino
Que mal tem tempo pra cevar seu chimarrão
O meu cachorro velho amigo e companheiro
Que me acompanha e nunca me deixa na mão
Meu pala velho que me serve de abrigo
Vou campo a fora camperear a solidão
São essas coisas
Que a gente da valor
Não tem mistério, pra quem se criou sem luxo
Vou ao "tranquito"
No meu zaino "escarceador"
Tem que ter braço pra aguentar este repuxo
Não tem distância que eu não tenha percorrido
E nem bagual que me tirasse dos arreios
No meu serviço eu não conheço domingo
Tocando a tropa, não me assusta o tempo feio
Tem outra coisa que eu respeito nesta vida
E ultimamente não me deixa descansar
Pois já me vejo com a "melena" embranquecida
E com patrão velho algum dia eu irei tropear
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.