Tô sufocado dentro deste apartamento
Quatro paredes não me deixam "tomar ar"
A minha alma não quer mais confinamento
Me vou pro campo que eu preciso respirar
Meu tirador vai "flecoteá" pelas macegas
Quem não se entrega traz o minuano na cara
Quero alecrim dos verdes campos do meu pago
Fazendo "afagos" nestas ventas, sem amarras
Quero o xucrismo da marcação de mangueira
Pra alma campeira se "esparramá" com as melenas
E um mate gordo na ciranda dos costumes
Brotando ciúmes "faiscados" nas chilenas
Vou lá pra o fundo da invernada de à cavalo
Prumo de galo bombeando a anca boieira
Quero "lascá" deste meu peito, um "era boi"
Na tarca e marca que persiste a vida inteira
Avental de couro; pilcha exclusiva de serviço.
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Subdivisão de uma Fazenda; designa também, departamento de um CTG (Entidade Tradicionalista).
Apetrecho de marcar contas.