Oigalê, mas que surungo, que festança no galpão
Quando ronca a gaita velha, não sobra poeira no chão
Dança novo e dança velho, se dança pra todo lado
Neste surungo campeiro não fica ninguém sentado
E dê-lhe festa campeira, dê-lhe xote e vanerão
Depois que a gaita se abre, levanta o pó no galpão
E o baile segue animado, entreveiro de alegria
Já passa da meia-noite, vem chegando o novo dia
Neste surungo campeiro, buenacho barbaridade
Deixa no peito da gente uma tropa de saudade
E dê-lhe festa campeira, dê-lhe xote e vanerão
Depois que a gaita se abre, levanta o pó no galpão
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Baile de baixa categoria.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Muito bom.
Barbarismo; interjeição que exprime espanto, admiração.
Coletivo de militares e de bovinos.