Chapéu de copa rendada das abas tortas pra baixo
Um nariz de papagaio carranca de índio macho
No queixo de cavadeira palanqueia o barbicacho
Um lenço atado nas pontas e um braço de potro guacho.
Um palheiro trafungueiro que ao dar uma fumaçada
Escurece uma canhada talvez pelo dia inteiro
E a culpa é do bodegueiro que em vez de vender um baio
Traçou um naco macaio nos pulmões do missioneiro.
Camisa de tricoline e a bombacha de tussor
Um pala de gorgurão sobre o nagão peleador
Fivela dente de potro por baixo do tirador
E um par de bota de gaita para ficar mais dançador.
No seu potro carauno quando escaramuça no freio
Aparta avestruz do bando e rebenta o cabo de reio
Cada verso de aporfia com o negro do pastoreio
E quando grita na coxilha até os guarás vem pro rodeio.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Cigarro feito de fumo-em-rama, cortado, picado, moído e enrolado em palha-de-milho.
Vale, baixada entre coxilhas.
Pedaço (de fumo em corda ou de carne).
Calça-larga abotoada na canela do gaúcho
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Leves ondulações topográficas no terreno.